Dan tinha um corpo sarado, gostava de esportes, cultuava a boa alimentação, tinha coxas gigantes e adorava usar shortinhos. Dan era a provocação em pessoa e completamente apaixonado por Jackie.
E então, assim, quase que de repente, meio ‘sem querer querendo muito’ a pede em casamento. Dan-gostoso-todo a estava pedindo em casamento. É claro que ela iria aceitar, se não fosse por um pequeno detalhe: ela era casada!!!
Há dois anos que ela está separada de Henry. Dois anos que se passaram e ela não dera entrada no divórcio. Mas o momento fatal chegara: Dan era sua chance de fazer as coisas darem certo no casamento. Dan era tudo que ela queria. O divórcio seria moleza, seu casamento lindo e ela viveria o ‘felizes para sempre’.
Mas eles não contavam com o babaca do Henry (que fedia a queijo velho o tempo todo, segundo palavras dele mesmo). Jackie havia saído de casa sem nenhuma explicação, simplesmente recolhera algumas roupas e sumira. E agora pedia divórcio alegando que ele não era um bom marido. Quem ela pensava que era? Ele daria o divórcio, mas antes ela teria que replicar alegando que também contribuíra com a falha do casamento. Ela teria que assumir sua cota de fracasso.
Jackie sonhou novamente com Henry naquela noite. Dessa vez estavam cama branca e imensa, de dossel, nus, fazendo sexo selvagem. Mas eu nem gosto desse homem, pensou Jackie durante o sonho, enquanto o incentivava a fazer algo grosseiro... No fim, apareceu com dois sorvetes. ‘Como você adivinhou que era exatamente isso que eu queria?’, perguntara Jackie admirada. ‘Porque embora você não me suporte eu sou sua alma gêmea’, respondera ele, com uma voz rouca e profunda. E Jackie sentira uma pontada no peito tão esquisita que pensou que fosse chorar. ‘Então porque você me magoou tanto?’, perguntou ela. Pela primeira vez, ele pareceu vulnerável. Respondeu: ‘Você também me magoou.’
Ela despertou num susto, sentindo-se culpada, afogueada e um pouco decepcionada por não ter chegado ao fim do sonho.
Pág. 189-190
E quem era Henry para atrapalhar seu casamento? Pensava Dan. Ele arrumaria um jeitinho mafioso de coagir Henry e passar o recado: Jackie era sua! Que assinasse logo o divórcio.
A simples menção do nome de Henry nunca deixava de provocar irritação em Dan. E aquela noite não foi exceção. – Que babaca! – disse ele. – Um merda! Triador, mentiroso, enganador... Tenho uma palavra perfeita para ele, mas não usarei diante de uma dama...
- Ele não merece se divorciar. É bom demais para ele. Tinha que ser pendurado pelos testículos durante uma semana! Ou castrado, algo assim. Olha, pendurá-lo pelos testículos talvez isso funcionasse.
Pág. 302
Esse é o mote central dessa deliciosa história. Achei Henry meio panaquinha, com o perdão pela expressão da palavra, mas ele me surpreendeu com seu jeito sutil de reconquista. Dan é um fofo. Mas o casal que me fez adorar o livro foi o secundário.
Jackie é dona de uma floricultura, juntamente com Emma. Elas possuem apenas um funcionário, um imigrante polonês chamado Lech. Lech é um típico bronco do interior, modos grosseiros, usa short com meia comprida. Alto, tão sutil quanto um elefante. Já Emma possui uma elegância tradicional marrom, da cabeça aos pés. Ela odeia Lech, na verdade, antipatia seria uma expressão melhor.
Apesar de detestar Lech, basta ela olhar pra aquele corpão, aqueles músculos que... o calor vai subindo, as mãos vão se mexendo... o fogo explode, as mãos se descontrolam e... Ela o tranca na primeira sala à vista, tira a roupa e o domina.
Avisa que foi a única vez, que ele finja que isso nunca aconteceu. Mas o dia amanhece, ela vai trabalhar, vê Lech, vê o corpinho, o calor começa e tudo se repete!
Jackie é dona de uma floricultura, juntamente com Emma. Elas possuem apenas um funcionário, um imigrante polonês chamado Lech. Lech é um típico bronco do interior, modos grosseiros, usa short com meia comprida. Alto, tão sutil quanto um elefante. Já Emma possui uma elegância tradicional marrom, da cabeça aos pés. Ela odeia Lech, na verdade, antipatia seria uma expressão melhor.
Apesar de detestar Lech, basta ela olhar pra aquele corpão, aqueles músculos que... o calor vai subindo, as mãos vão se mexendo... o fogo explode, as mãos se descontrolam e... Ela o tranca na primeira sala à vista, tira a roupa e o domina.
Avisa que foi a única vez, que ele finja que isso nunca aconteceu. Mas o dia amanhece, ela vai trabalhar, vê Lech, vê o corpinho, o calor começa e tudo se repete!
... Nunca conheci alguém como ela. É a mistura de todo aquele marrom na superfície e toda aquela paixão por dentro. Irresistível.
- Hum – disse Jackie. Era desconcertante ouvir sua amiga descrita daquele jeito. – E você já tentou dizer o que sente por ela?
- Ela não me ouve. Ela só rasga minhas roupas e me obriga a fazer sexo novamente.
Pág. 297
O divórcio dos meus sonhos, de Clare Dowling (Bertrand Brasil, 434 páginas, R$ 35,00) é uma comédia romântica sobre o amor e sobre levar a vida da forma mais gostosa que se há: errando e acertando. Eu adorei, tenho certeza que você também irá gostar.
Recomendo.
P.S: Com quem você acha que Jackie ficará?
1. Dan-shortinho-colado-corpo-sexy
2. Henry-fedido-a-queijo-o-tempo-inteiro
3. Nenhuma das anteriores.