Resenha by Tracy Anny:
Oi gente, peço desculpas pela demora em fazer essa resenha. Até Eu te Encontrar, de Graciela Mayrink (Vermelho Marinho, 312 páginas, R$ 25,00), foi muito especial para mim e, justamente por isso, não conseguia escrever algo que eu gostasse. Nada era bom o suficiente para expressar o quanto gostei do livro.
Sabe aquela amiga de infância que você não vê há muito tempo e, quando se reencontram, têm muita coisa para conversar? É o que sinto quando penso nesse livro. Fico relembrando os diálogos e os acontecimentos como se eu tivesse mesmo participado de tudo! Esse não é um livro de fantasia, onde sonhamos e desejamos com todas as forças, infelizmente não vamos ver princesas de um castelo encantado. Esse livro conta uma história que poderia ser real, poderia acontecer comigo ou com você.
Acho que todo mundo já morou ou quis morar sozinho um dia. Experimentar a vida por si só, sem ninguém pra te dizer o que fazer (não que isso seja ruim, mas às vezes precisamos passar por isso para crescer).
Flavia mora com os tios desde que um acidente matou seus pais. Ela se sente feliz ao lado deles, mas falta algo na vida dela e ela decide que precisa mudar de ares, ver o que a vida ainda lhe reserva. Ela ingressa na faculdade, UFV (Universidade Federal de Viçosa - MG), e lá começa a fazer grandes amizades. O destino é algo com que não se brinca e ela se vê vizinha de uma grande amiga de sua mãe.
À medida que Flávia vai descobrindo um pouco mais sobre a vida da mãe, ela começar a ter uma melhor perspectiva de si, como pessoa e passa a decifrar aspectos de sua vida que até então ela não tinha percebido... E aí chegamos à parte principal, quando ela descobre quem é sua alma gêmea. Eu ficaria super feliz, mas Flávia não. Ela fica dividida entre a pessoa que ela pensa estar apaixonada e a outra que ela não conhece e não quer nem chegar perto.
Uma coisa que gostei muito, no livro, é a forma como a história vai fluindo naturalmente, você mal começar a ler e quando percebe já está na metade e quando virar a próxima página verá que já terminou, rs.
Eu sou um pouco curiosa e quando li que a Flavia era um tipo de bruxa (não dessas de desenho, com poderes e varinhas, mas algo real, que existe de verdade), fiquei super empolgada. É bacana porque podemos conhecer um pouquinho do universo wicca e perceber que nem tudo são flores, que ninguém é inteiramente bonzinho ou inteiramente malvado. Não é só preto no branco. Tem as nuances cinzentas.
Eu adorei o livro e adorei conhecer a Graciela. Deixo com vocês uma mini entrevista que fiz com ela pelo Skoob. Ela é um doce de pessoa e se quiserem é podem adicioná-la no skoob e trocar informações!
Super Beijo!
***
Tracy: De onde você tirou inspiração pra escrever o livro?
Graciela: Minha maior inspiração, além de minha irmã Flávia, que também é minha maior incentivadora, foi o tempo que passei em Viçosa. É um ambiente diferente das universidades das grandes cidades porque lá a maioria mora sozinha, longe da família, e por ser uma cidade pequena, estamos sempre nos encontrando. Quis tentar passar um pouco dos bons momentos que tive lá, dos grandes amigos que fiz e mantenho contato até hoje. Espero ter conseguido isto.
Tracy: O que te levou a escrever sobre a cultura wicca?
Graciela: Quando a ideia de Até Eu Te Encontrar me veio na cabeça eu estava terminando de ler a série das bruxas Mayfair da Anne Rice. Gostei muito do modo que ela retratou a bruxaria e das suas personagens, mulheres fortes que determinam o rumo da sua vida. Já tinha lido alguns outros livros envolvendo bruxaria, mas as mulheres nem sempre eram donas de sua vida e geralmente estavam à mercê do poder e de outras pessoas. A história da Anne me chamou a atenção e me cativou, então comecei a procurar mais sobre o assunto e gostei da filosofia por trás desta religião e decidi usar isto no livro.
Tracy: Como foi o processo de escrever o livro?
Graciela: Para escrever, eu não encontrei muita dificuldade. Sempre digo que, para um escritor, o ato de escrever não deve ser sofrido nem doloroso. Se você está sofrendo para conseguir colocar algo no papel, se não consegue formular nada, então tem alguma coisa errada. Escrever é sempre um prazer e, embora as ideias nem sempre saiam excelentes no papel, deve ser algo fácil.
Tracy: Como você definiria seu livro?
Graciela: Até Eu Te Encontrar é um livro para jovens de todas as idades, que acreditam no amor e gostam de histórias que poderiam ser reais.
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Tracy: De onde você tirou inspiração pra escrever o livro?
Graciela: Minha maior inspiração, além de minha irmã Flávia, que também é minha maior incentivadora, foi o tempo que passei em Viçosa. É um ambiente diferente das universidades das grandes cidades porque lá a maioria mora sozinha, longe da família, e por ser uma cidade pequena, estamos sempre nos encontrando. Quis tentar passar um pouco dos bons momentos que tive lá, dos grandes amigos que fiz e mantenho contato até hoje. Espero ter conseguido isto.
Tracy: O que te levou a escrever sobre a cultura wicca?
Graciela: Quando a ideia de Até Eu Te Encontrar me veio na cabeça eu estava terminando de ler a série das bruxas Mayfair da Anne Rice. Gostei muito do modo que ela retratou a bruxaria e das suas personagens, mulheres fortes que determinam o rumo da sua vida. Já tinha lido alguns outros livros envolvendo bruxaria, mas as mulheres nem sempre eram donas de sua vida e geralmente estavam à mercê do poder e de outras pessoas. A história da Anne me chamou a atenção e me cativou, então comecei a procurar mais sobre o assunto e gostei da filosofia por trás desta religião e decidi usar isto no livro.
Tracy: Como foi o processo de escrever o livro?
Graciela: Para escrever, eu não encontrei muita dificuldade. Sempre digo que, para um escritor, o ato de escrever não deve ser sofrido nem doloroso. Se você está sofrendo para conseguir colocar algo no papel, se não consegue formular nada, então tem alguma coisa errada. Escrever é sempre um prazer e, embora as ideias nem sempre saiam excelentes no papel, deve ser algo fácil.
Tracy: Como você definiria seu livro?
Graciela: Até Eu Te Encontrar é um livro para jovens de todas as idades, que acreditam no amor e gostam de histórias que poderiam ser reais.