E lá estava de novo. Essa conexão invisível que senti por ele desde que nos conhecemos. Não entendia, não conseguia explicar nem ver, mas havia esse vínculo.
Os livros da Vi Keeland sempre me prendem muito porque traz as três essências que mais gosto de encontrar em uma leitura: diversão, drama e sexo. Simples assim. E fico muito feliz ao vê-la ganhando cada vez mais espaço nas editoras brasileiras.
Com diálogos interessantes e inteligentes que já se tornaram uma característica sua, com personagens bem construídos que possuem personalidades que à primeira vista nos enganam e cada página nos mostram o quanto são profundos.
Em O chefão (Essência/Planeta Brasil, 300p, 2018) essa fórmula não mudou e ao invés de ser algo ruim, por achar que poderia ser mais do mesmo, me surpreendi com uma história diferente, envolvente e muito, muito revigorante.
Imagine que você está em um encontro pela primeira vez onde o possível pretende não é legal, a conversa está chata, o que você faz? Pelo código de conduta da amizade feminina é simples: basta pedir para que sua amiga lhe salve, ligando para você e assim esse encontro chega ao fim. Mas eis que nesse momento um carinha ouve sua ligação e resolve expressar a opinião dele sobre sua atitude e ainda faz mais, te auxiliar a terminar com esse encontro malfadado. E é assim que Chase e Reese se conhecem.
Após esse encontro no restaurante, Reese não consegue esquecer Chase. E mesmo dspois de stalkeá-lo nas redes sociais, ela não acredita que o encontrará novamente. Afinal, quais as chances de encontra-lo outra vez com oito milhões de pessoas? Mas eis que o destino a surpreende e além deles se encontrarem, em mais uma situação divertida diga-se de passagem, surge a oportunidade dela trabalhar na empresa dele.
A atração entre ele é inegável. Mas Resse teve uma experiência ruim em seu antigo trabalho e por esse motivo, ela promete não misturar mais trabalho e vida pessoal, pois teme passar por isso novamente. Porém o maravilhoso Chase não vai se deixar por vencido e vai correr atrás de Reese até ela se render.
“Ele é inteligente, arrogante, difícil, mas suave ao mesmo tempo. Isso faz sentido?”
Chase é rico, bonito, divertido, sempre com uma resposta bem humorada na ponta da língua,mas por trás dessa fachada esconde passado sofrido e uma grave perda que teve em sua vida. os dois protagonistas na verdade a cada capitulo narrado pelos dois, Reese presente e Chase seu passado, vamos conhecer camadas de suas personalidades, traumas e experiencias que viveram. E é sempre assim que essa autora me ganha. Apresentando uma história que possui sentido, reflexão e não apenas páginas e mais páginas com sexo. Erro onde a maioria das autoras que escrevem esse estilo teimam em cometer e por isso o gênero encontra-se tão saturado.
Aqui os diálogos são divertidos, as cenas hots muito bem escritas. Um maravilhosa curiosidade é quando descobrimos em que o Chase trabalha, com o que ele se tornou rico. Acredito que seria o sonho de toda mulher, pelo menos é o meu com certeza... Além de tudo disso, a autora nos traz protagonistas com belas histórias de superação. É uma ótima pedida para os fãs de romance.
“Às vezes, você não sabe o que está faltando… até encontrar.”