Olá Pessoas!! Tudo bem com vocês?
A resenha de hoje é do livro Uma mulher na escuridão (Faro Editorial, 2019, 304 p.) do Charlie Donlea. Vocês sabem aqui que eu sou uma fã assumida da escrita do Charlie, já resenhei todos os livros dele lançados aqui no Brasil (confira aqui), mas este novo tem um quê especial.
A história é dividida entre períodos diferentes: 1979 e 2019. No passado conhecemos Angela Mitchell, seu esposo e sua única amiga. Angela estava obcecada pelos casos de assassinatos que estavam ocorrendo naquele ano. E minuciosamente começou a recolher dados que ajudariam a Polícia a identificar o “Ladrão”, posteriormente. Embora nada foi comprovado que tenha sido ele, mas a prisão foi decretada.
Quarenta anos depois Rory Moore, uma exímia perita criminal, que trabalha em casos raros e restaura bonecas de porcelanas nas horas vagas, se vê diante de uma situação à qual não terá escolha. Seu pai, Frank Moore, falece e deixa nas mãos dela a incumbência de assumir o escritório, coisa que ela nunca teve vontade, apesar de ser formada em Direito.
Após, conseguir repassar os casos para outros escritórios, um em específico, ela não consegue e fica intrigada com o fato de o pai ser muito envolvido. Quais seriam as ligações dele com aquele cliente? Porque ele tinha tanto interesse em colocá-lo em liberdade condicional?
Charlie mais uma vez, dá um show na escrita. Você se envolve com as histórias relataras e em como Rory e Angela tem muitas coisas em comum. Ambas tem autismo, mas a forma como as famílias de ambas lidaram com isso, foram diferentes. O pai de Rory tinha plena consciência da super inteligência da filha e a incentivava, enquanto a de Angela tratava- a como uma delirante.
O namorado de Rory, Lane Phillip é um dos meus personagens secundários favoritos. Os demais também são ótimos, tudo muito complementar, mas ele me cativou pelo contexto de ser paciente com a Rory, além de ser tão inteligente quanto ela, a ponto de criar um algoritmo que detectasse serial killers no Projeto de Controle de Homicídios. Eles faziam uma ótima dupla quando precisavam trabalhar juntos.
De todos os quatro livros, esse sem dúvidas entrou para o hall dos favoritos, já quero um livro com Rory e Lane (e se eu não estiver pedindo muito, uma participação da Lívia Cutty na história). Enfim, só queria dizer que adorei muito o enredo, pelo fato da leitura ser fluída.
Espero que tenham gostado da resenha, já no aguardo do próximo livro do Charlie. Um beijo enorme e até a próxima!!!!
A história é dividida entre períodos diferentes: 1979 e 2019. No passado conhecemos Angela Mitchell, seu esposo e sua única amiga. Angela estava obcecada pelos casos de assassinatos que estavam ocorrendo naquele ano. E minuciosamente começou a recolher dados que ajudariam a Polícia a identificar o “Ladrão”, posteriormente. Embora nada foi comprovado que tenha sido ele, mas a prisão foi decretada.
Quarenta anos depois Rory Moore, uma exímia perita criminal, que trabalha em casos raros e restaura bonecas de porcelanas nas horas vagas, se vê diante de uma situação à qual não terá escolha. Seu pai, Frank Moore, falece e deixa nas mãos dela a incumbência de assumir o escritório, coisa que ela nunca teve vontade, apesar de ser formada em Direito.
Após, conseguir repassar os casos para outros escritórios, um em específico, ela não consegue e fica intrigada com o fato de o pai ser muito envolvido. Quais seriam as ligações dele com aquele cliente? Porque ele tinha tanto interesse em colocá-lo em liberdade condicional?
Charlie mais uma vez, dá um show na escrita. Você se envolve com as histórias relataras e em como Rory e Angela tem muitas coisas em comum. Ambas tem autismo, mas a forma como as famílias de ambas lidaram com isso, foram diferentes. O pai de Rory tinha plena consciência da super inteligência da filha e a incentivava, enquanto a de Angela tratava- a como uma delirante.
O namorado de Rory, Lane Phillip é um dos meus personagens secundários favoritos. Os demais também são ótimos, tudo muito complementar, mas ele me cativou pelo contexto de ser paciente com a Rory, além de ser tão inteligente quanto ela, a ponto de criar um algoritmo que detectasse serial killers no Projeto de Controle de Homicídios. Eles faziam uma ótima dupla quando precisavam trabalhar juntos.
De todos os quatro livros, esse sem dúvidas entrou para o hall dos favoritos, já quero um livro com Rory e Lane (e se eu não estiver pedindo muito, uma participação da Lívia Cutty na história). Enfim, só queria dizer que adorei muito o enredo, pelo fato da leitura ser fluída.
Espero que tenham gostado da resenha, já no aguardo do próximo livro do Charlie. Um beijo enorme e até a próxima!!!!