Nunca Saia Sozinho- Charlie Donlea


Olá Pessoas!! Tudo bem com vocês? 

A resenha de hoje é de Nunca Saia Sozinho (Faro Editorial, 2020, 352p.) e já começo dizendo que Charlie Donlea some, mas quando volta, não volta para brincadeiras. Que eu sou fangirl dele vocês aqui já estão carecas de saber, porque eu panfleto os livros dele demais. E a cada novo livro é uma nova de me fazer surtar. Dessa vez os surtos vieram e eu ainda estou me recuperando.

A Escola Preparatória de Westmont, famosa pelo seu regulamento rígido e de formar futuros profissionais de elite. No entanto, durante as férias eles fazem vistas grossas, deixando os alunos mais à vontades. Que é justamente quando um grupo de alunos se reúnem para fazer uns jogos, numa casa abandonada no meio da floresta.

Tudo passaria tranquilo se, não tivesse acontecido um terrível incidente no verão anterior, onde dois de seus alunos foram brutalmente assassinatos neste local. O que mais chama a atenção nessa história é que um ano depois ainda tem jovens, os sobreviventes ao evento, se suicidando neste mesmo local. O que poderia estar por trás disso? Será que eles faziam parte mesmo de uma sociedade secreta? E qual seria a motivação desses jovens para atentar contra a própria vida? 


Claro que um crime como esse chamaria a atenção de muita gente, uma dessas pessoas é um jornalista e apresentador, que desenterra esse assunto no seu podcast, A Casa dos Suicídios. Atraindo milhares de ouvintes, atentos e curiosos para saber o que pode ter acontecido com os alunos da Westmont.

A partir daí as coisas ficam frenéticas, porque dá impressão de que há alguém impedindo que esse crime tenha uma resolução. Até porque um professor da Westmont já foi condenado, afinal todas as hipóteses apontavam para que ele fosse o assassino dos dois alunos. Todavia, ainda tinha os suicídios...

E então, ressurgem mais alguns velhos conhecidos nossos com um maravilhoso crossover. A perita em reconstituição criminal e especialista em casos arquivados, Rory Moore está de volta, assim como Lane Philips, psicólogo forense e parceiro de Rory nas investigações. Já conhecemos a sagacidade deles em A mulher da escuridão, então ninguém melhor para montar esse quebra-cabeças e encontrar a peça-chave que faltava para encerrar mais este caso.


A narrativa desse livro permeia entre presente e passado. E mais uma vez Charlie deu tudo de si com uma narrativa instigante, que te prende e faz você refletir sobre o quão muito inteligente, ele é. É preciso ter muita inteligência para fazer o que esse homem faz, preciso admitir isso aqui.

Tudo muito bem orquestrado, para que você surte do inicio ao fim. Um surto bom, eu diria. Rever alguns personagens, o crossover com um dos seus livros foi só a cereja do bolo. Sem contar o gancho que ele deixou que nos faz pensar em: pode trazer o próximo livro pra ontem!!! Charlie você não prometeu nada, mas entregou tudo!!!!

Aliás, é muito importante ressaltar que é preciso ler A mulher na escuridão para fazer as devidas ligações com esse novo livro, tá?!

Espero que tenham gostado da resenha, um beijo enorme e até a próxima!!

















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