A esposa de Charlie Asher morre logo após dar a luz. Charlie consegue ver a morte pegando a alma dela e nesse dia – ele ainda não sabe - passará a ser o novo Mercador da Morte.
Lily, uma funcionária de sua loja de penhores, recebe um estranho livro pelos correios, destinado a Asher. O Fantástico Grande Livro da Morte. E ela decide que ela é que deve ser a morte e não o patético Asher.
Quando coisas estranhas começam a acontecer, ele acha que é amaldiçoado e atrai a morte para as pessoas. Até que ele descobre que é justamente o contrário. A morte o atrai para ele pegar os objetos onde a alma das pessoas está depositada, um receptáculo.
Mas, o mais estranha é Sophie. Quando a garotinha diz “miau”, a pessoa pra quem ela aponta morre na hora. E ela é protegida por dois cachorros demoníacos e gigantes.
Como se mais nada bizarro pudesse aparecer, Asher conhece uma garota com um dom mórbido, ela encontra corpos para depositar a alma e assim fazer a pessoa reviver num novo corpo. E é aí que conhecemos as pessoinhas-esquilos (que eu não vou contar o que é, rs).
Um Trabalho Sujo, de Christopher Moore (Bertrand Brasil, 448 páginas, R$ 59,00), é excêntrico, insano e divertido. Moore é do tipo politicamente incorreto. Seu humor é negro e ácido. Seus personagens são improváveis: uma maníaca gótica, um homenzarrão antenado na moda com o nome de Minty Fresh, um ex-policial viciado em sexo, um herói não talentoso, um bebê chefe da Morte. E com esses personagens ele consegue criar uma história diferente e apoteótica.
Com sagacidade e astúcia ele utiliza qualquer situação para dar um toque de humor, no meio do enredo obscuro. Confesso que algumas situações beiravam ao ridículo e por isso era bem engraçado, mas no geral não é assim tão divertido. O trabalho de Asher como Mercador da Morte é apenas um disfarce para tratar de um tema mais complicado, a morte, a vida pós-morte, a tristeza daqueles que perderam um ente querido. O quanto viver é arriscado. A linha tênue entre a vida e a morte.
A história é diferente e única, Moore tem uma imaginação e tanta!
Lily, uma funcionária de sua loja de penhores, recebe um estranho livro pelos correios, destinado a Asher. O Fantástico Grande Livro da Morte. E ela decide que ela é que deve ser a morte e não o patético Asher.
Quando coisas estranhas começam a acontecer, ele acha que é amaldiçoado e atrai a morte para as pessoas. Até que ele descobre que é justamente o contrário. A morte o atrai para ele pegar os objetos onde a alma das pessoas está depositada, um receptáculo.
Mas, o mais estranha é Sophie. Quando a garotinha diz “miau”, a pessoa pra quem ela aponta morre na hora. E ela é protegida por dois cachorros demoníacos e gigantes.
Como se mais nada bizarro pudesse aparecer, Asher conhece uma garota com um dom mórbido, ela encontra corpos para depositar a alma e assim fazer a pessoa reviver num novo corpo. E é aí que conhecemos as pessoinhas-esquilos (que eu não vou contar o que é, rs).
Um Trabalho Sujo, de Christopher Moore (Bertrand Brasil, 448 páginas, R$ 59,00), é excêntrico, insano e divertido. Moore é do tipo politicamente incorreto. Seu humor é negro e ácido. Seus personagens são improváveis: uma maníaca gótica, um homenzarrão antenado na moda com o nome de Minty Fresh, um ex-policial viciado em sexo, um herói não talentoso, um bebê chefe da Morte. E com esses personagens ele consegue criar uma história diferente e apoteótica.
Com sagacidade e astúcia ele utiliza qualquer situação para dar um toque de humor, no meio do enredo obscuro. Confesso que algumas situações beiravam ao ridículo e por isso era bem engraçado, mas no geral não é assim tão divertido. O trabalho de Asher como Mercador da Morte é apenas um disfarce para tratar de um tema mais complicado, a morte, a vida pós-morte, a tristeza daqueles que perderam um ente querido. O quanto viver é arriscado. A linha tênue entre a vida e a morte.
A história é diferente e única, Moore tem uma imaginação e tanta!