Um presente. A árvore lhe deu seu coração.
Zeke abraçou Keelie. Ele é o amparo do qual necessito, pensou Keelie, não a árvore.
Ela sentiu o amor incondicional fluindo das profundezas da alma dele.
Deixou as lágrimas caírem espontaneamente.
Pelo álamo, pela floresta, pela mãe.
Pág. 212
Zeke abraçou Keelie. Ele é o amparo do qual necessito, pensou Keelie, não a árvore.
Ela sentiu o amor incondicional fluindo das profundezas da alma dele.
Deixou as lágrimas caírem espontaneamente.
Pelo álamo, pela floresta, pela mãe.
Pág. 212
O mercado está cheio de livros de fadas, os últimos meses que o digam. Já dizia Lavoisier ‘nada se cria, tudo se transforma’, ao pegar um novo me pergunto: No que esse se sobressairá? Qual será a grande jogada da autora para não cair na mesmice? Quando li Asas, fiquei surpreendida. Nesse livro, da Aprilynne Pike, fada é planta. Uma espécie de planta humana. Se parece com humano, mas poliniza, floresce,... Fora essa parte, não tem nenhuma novidade. Inclusive, o reino das fadas, proposto pela autora, é bem clichê: Avalon. A terra do Rei Arthur e da lendária Excalibur.
Já em A Filha do Pastor das Árvores, a autora (ou autoras*) utilizou conhecimentos da crença popular (também clichê) e acrescentou sua singularidade. Fadas têm orelhinhas pontudas (como os elfos), mas cada uma tem um ‘poder especial’, por assim dizer. O dom de Keelie é entender/compreender as árvores. Ao tocar numa lasca, ela consegue precisar qual a árvore proveniente dela, consegue ouvir seus ecos e pedidos de ajuda.
A bem da verdade, Keelie sempre achou isso uma maldição, uma bizarrice (até então, ela vive com a mãe humana, sem saber qual a verdadeira origem do pai). Ela tenta esconder esse dom para que ninguém a compare com Carrie – A Estranha. Vivendo na mega metrópole Los Angeles, isso nem é difícil. Porém, quando sua mãe falece, inesperadamente, ela é obrigada a morar com o pai, aquele quem ele nem lembra.
Uma nova vida de aventuras e possibilidades se abriu para Keelie, mas tudo que ela quer é a mãe de volta.
Agora chegou a parte divertida da história. O pai de Keelie, que mais tarde ela irá descobrir ser o Pastor das Árvores (ele é elfo – e seu dom é igual o de Keelie ou até inferior... já que por ser mestiça ela é especial). Ele mora nos Festivais da Renascença, ao redor dos Estados Unidos. Passa quatro meses num festival, depois vai para outro e passa mais três meses, e assim vai vivendo, sempre perto das árvores. Concreto tira suas forças. Ele é um ser da natureza. E o mais legal é Knot. Knot é o gato de botas do pai de Keelie e ele é bem divertido (Keelie não acha ele tão divertido assim, rs). Ele é uma mistura do Gato de Botas de Alice no País das Maravilhas com o Gato de Botas de Shrek.
Gillian Summers, pegou um tema em moda, deu seu toque peculiar e transformou A Filha do Pastor das Árvores (Bertrand Brasil, 280 páginas, R$ 35,00) num livro agradável. A leitura é rápida e divertida.
Ah, sempre me esqueço de comentar... Queria dar uma salva para a Bertrand que tem um cuidado todo especial com as capas. Percebi que os últimos livros têm uma laminação especial, Soft Touch, que é uma 'novidade' do mercado de acabamentos gráficos, é um filme fosco que deixa o material com um toque aveludado (mesma laminação de Fallen, por exemplo).
Já em A Filha do Pastor das Árvores, a autora (ou autoras*) utilizou conhecimentos da crença popular (também clichê) e acrescentou sua singularidade. Fadas têm orelhinhas pontudas (como os elfos), mas cada uma tem um ‘poder especial’, por assim dizer. O dom de Keelie é entender/compreender as árvores. Ao tocar numa lasca, ela consegue precisar qual a árvore proveniente dela, consegue ouvir seus ecos e pedidos de ajuda.
A bem da verdade, Keelie sempre achou isso uma maldição, uma bizarrice (até então, ela vive com a mãe humana, sem saber qual a verdadeira origem do pai). Ela tenta esconder esse dom para que ninguém a compare com Carrie – A Estranha. Vivendo na mega metrópole Los Angeles, isso nem é difícil. Porém, quando sua mãe falece, inesperadamente, ela é obrigada a morar com o pai, aquele quem ele nem lembra.
Uma nova vida de aventuras e possibilidades se abriu para Keelie, mas tudo que ela quer é a mãe de volta.
Keelie precisava aceitar o fato de que estava presa. Presa no Inferno Medieval... mas não ficaria ali por muito tempo.
Pág. 48
Agora chegou a parte divertida da história. O pai de Keelie, que mais tarde ela irá descobrir ser o Pastor das Árvores (ele é elfo – e seu dom é igual o de Keelie ou até inferior... já que por ser mestiça ela é especial). Ele mora nos Festivais da Renascença, ao redor dos Estados Unidos. Passa quatro meses num festival, depois vai para outro e passa mais três meses, e assim vai vivendo, sempre perto das árvores. Concreto tira suas forças. Ele é um ser da natureza. E o mais legal é Knot. Knot é o gato de botas do pai de Keelie e ele é bem divertido (Keelie não acha ele tão divertido assim, rs). Ele é uma mistura do Gato de Botas de Alice no País das Maravilhas com o Gato de Botas de Shrek.
Gillian Summers, pegou um tema em moda, deu seu toque peculiar e transformou A Filha do Pastor das Árvores (Bertrand Brasil, 280 páginas, R$ 35,00) num livro agradável. A leitura é rápida e divertida.
Ah, sempre me esqueço de comentar... Queria dar uma salva para a Bertrand que tem um cuidado todo especial com as capas. Percebi que os últimos livros têm uma laminação especial, Soft Touch, que é uma 'novidade' do mercado de acabamentos gráficos, é um filme fosco que deixa o material com um toque aveludado (mesma laminação de Fallen, por exemplo).
Uma observação: Keelie têm olhos verdes vivos e 'esquisitos', como ela mesmo lembra. A modelo da capa têm olhos escuros. Fora isso, a capa é linda!!!
*Gillian Summers é pseudônimo usado pelas escritoras Berta Platas e Michelle Roper.
Série O Povo das Árvores:
1. A Filha do Pastor das Árvores
2. Into the Wildewood
3. The Secret of the Dread Forest
1. A Filha do Pastor das Árvores
2. Into the Wildewood
3. The Secret of the Dread Forest