- De perto tudo é mais feio – disse ela.
- Não você – respondi sem pensar.
Quentin Jacobsen e Margo Roth Spiegelman se conhecem desde a infância. Quando eram pequenos eram muito amigos, até porque eles compartilhavam segredos pela janela de seus respectivos quartos, mas com a adolescência, Margo se tornou linda e popular garota da escola e Quentin... bem, ele era só mais um garoto qualquer, sem importância. E seus caminhos não se cruzavam. Até aquele dia.
Margo estava revoltadíssima com o namorado e bolou uma vingança, uma vingança na qual Quentin a ajudaria, no meio da madrugada. Quentin, como sempre, foi. Mas no dia seguinte Margo havia desaparecido. O mais “engraçado” é que ninguém estranhou seu desaparecimento, ela é meio surtada e desaparecia constantemente, seus pais estavam cansados do temperamento da filha e "lavaram as mãos"; eles não iram mais procurá-la. Os dias foram passando e nada dela retornar. Quentin descobriu que sempre que ela desaparecia, ela deixava pistas para onde tinha ido. E encontrar Margo se tornou a missão de Quentin.
Soquei a terra com os punhos e fiquei ali, batendo e esmurrando sem parar, a areia se espalhando pelas mãos até que eu cheguei às raízes da árvore, e ainda assim continuei, a dor vibrando por minhas palmas e pulsos. Até então eu não havia chorado por Mago, mas enfim chorei, golpeando o chão e gritado porque não havia ninguém para me ouvir: eu sentida saudades dela, eu sentida saudades dela, eu sentida saudades dela, eu sentida saudades dela.
No dia da formatura, juntos com os amigos, Quentin parte em busca de Margo Roth Spiegelman.
Ok, preciso confessar que não li Quem é você, Alasca? e nem A culpa é das estrelas, então só posso me basear por O teorema Katherine, e as duas histórias tem algo em comum: roadtrip, personagens inteligentes e engraçados. Eu gosto do tom que o John dá aos seus enredos, o clima é descontraído, mas ao mesmo tempo forte e impactante, aqui, em Cidades de papel (Intrínseca, 368 páginas, R$ 29,90), ele faz referências sobre as coisas importantes da vida e utiliza várias metáforas para isso. Cidades de papel, inclusive, é uma metáfora para algo.
O final não é o que se esperar, mas ei... é como se fosse vida real e o final faz todo o sentido. Não tenho muito mais sobre o que falar, apenas que:
1. É John Green pessoal, portanto você PRECISA ler;
2. Histórias engraçadas, enredo inteligente, sátira à sociedade. Tudo isso em um único livro;
3. Citações maravilhosas;
4. Menções a grandes livros;
5. Bem, o fato de eu ter digo: é John Green, já deveria ter bastado pra você ter ido caçar esse livro, rs.
Depois desse preciso, ir alí, comprar Quem é você, Alasca?