"Meus instintos me gritaram dizendo que ela era um problema. Meus instintos estavam errados. Ela não era o problema. Eu fui. Ainda sou. Reed, o destruidor. Seria um apelido legal, se não fosse a minha vida, e a dela, que eu estivesse destruindo. "
Olá Pessoas!! Tudo bem com vocês?
A resenha de hoje é do livro Príncipe Partido (Essência,
2017, 352 p.) segundo livro da série The Royals, da Erin Watt (pseudônimo de
Elle Kennedy e Jen Frederick). Como vocês já sabem, eu amo esta série. Já li os
três livros e apesar de ter gostado muito do primeiro livro pelo contexto em geral,
o segundo é muito melhor, sem sombra de dúvidas.
“Vocês têm tanto, mas, em vez de apreciar o que têm, só tratam uns aos outros como lixo. Seus joguinhos são nojentos. Seu silêncio é nojento. Vocês são covardes, patéticos e frouxos. Talvez ninguém tenha dito a vocês como são pequenos. Talvez estejam tão descontrolados pelo dinheiro que não vêem quanto isso é horrível. Mas é horrível. É pior do que horrível."
Príncipe Partido começa exatamente do ponto onde terminou Princesa de papel. Só que com o ponto de vista de Reed sobre o acontecido, então se você não leu o primeiro livro, eis que o primeiro capítulo do segundo é um grande spoiler, que por sinal, não vou falar o que acontece, porque me comprometi comigo mesma de fazer uma resenha sem spoilers.
A partir do acontecido, nós vamos acompanhando o desespero
de Reed por notícias de Ella. Porque se tem alguém que sabe fazer cagada, esta
pessoa é Reed Royal. Impressionante. Como o livro desta vez tem mais o ponto de
vista dele, é mais fácil acompanhar o que acontece com ele, o porquê dele agir
assim. Quais são os seus traumas com o pai, que acabou moldando a sua
personalidade rebelde.
“Existe um monte de esqueletos no meu passado que Ella não conhece. Um monte que iria deixa-la absolutamente doente.”
De todo modo, Reed não é uma má pessoa. Seu único defeito é
agir por impulso. Tanto que o fato da Ella ter sumido, fez com que ele se
perdesse. Tanto que em Aston Park as pessoas não estavam reconhecendo-o, sua
realeza estava ameaçada e ele nem aí para sua reputação, para sua “realeza”.
Ella é a sua realeza, Ella é o que importava e ele precisava encontra-la para
explicar que tudo não passou de um péssimo entendido.
Príncipe partido é um livro mais romântico, mostra um lado
totalmente desconhecido do Reed tanto com a Ella quanto com a família. É um
livro que fechou as pontas que ficaram soltas no antecessor, além de ser uma
leitura muito fluída. Os acontecimentos são tão tantos e polêmicos, digamos
assim, que quando você acabou. O problema da frase anterior está na parte que
você grita: “É O QUÊ?! COMO ASSIM ACABOU? PERA, VOLTA AQUI!!!!!” e P R E C I S A desesperadamente do último
livro.
"Ela nos deu um propósito em primeiro lugar, que foi nos unirmos contra ela. Em seguida, ele se transformou em nós ao lado dela. Protegendo. Amando."
Aqui está uma súplica para a Planeta: Lança logo Twisted
Palace PELO AMOR DE DEUS!!!! Eu já li e quando vocês lerem Príncipe Partido e
chegar no final da última página, irão entender minha súplica.
No mais, é uma leitura super recomendada. Pois se você já
leu o primeiro e gostou como eu, vai amar o segundo e se caso você leu o
primeiro e teve problemas com a Ella e com o Reed, só digo que neste eles estão
mais maduros. A Ella até mais que o Reed, no entanto, porque ela não deixa barato, ela exige mais dele, sobre o amor que ele sente por ela, enfim Reed tem que ralar muito para provar que a ama. Mas não seria ele se
pensasse muito antes de agir, não é mesmo? E se você ainda não leu o primeiro, pode
dar uma chance e já pega o segundo para ler de forma continuada.
"Só sei que eu o compreendo em um nível mais profundo, que a perda dele se conecta com a minha. Que a felicidade dele desperta a minha. Que a luta dele para encontrar sentido neste mundo maluco é tão familiar para mim quanto minha própria pele."
Espero que tenham gostado da resenha, um beijo enorme para
vocês e até a próxima!!